GTM-P5JLZ844 Endometriose: Tudo o que você precisa saber! - Dr. Luís Ernesto

Dr. Luís Ernesto

Endometriose

Endometriose: Tudo o que você precisa saber!

Bem-vindo ao nosso artigo dedicado à endometriose. Aqui você encontrará informações essenciais sobre essa condição médica, seu impacto na vida das mulheres e as opções de tratamento disponíveis. Estamos aqui para ajudar pacientes, familiares e demais interessados a entenderem melhor a endometriose e oferecer o apoio necessário nessa jornada.

QUAL É O MÉDICO QUE TRATA A ENDOMETRIOSE?

Por ser uma doença ginecologica, quem trata a endometriose é o ginecologista. Dr Luís Ernesto é ginecologista especialista no tratamento para endometriose, com pós graduação em cirurgia Robótica H. Albert Einstein e uma vasta experiência em cirurgias ginecológicas avançadas.

Saiba mais sobre o dr Luís Ernesto no link: http://luisernestoginecologia.com.br

Dr Luis Ernesto Ginecologista em São Paulo

O que é endometriose?

A endometriose é uma condição médica crônica em que o tecido que normalmente reveste o útero, chamado endométrio, cresce fora dele. Esse tecido pode se fixar em outros órgãos, como:

1- Útero: Embora seja uma condição em que o tecido endometrial cresce fora do útero, é importante ressaltar que o próprio útero também pode ser afetado pela endometriose. Pode haver crescimento excessivo de tecido endometrial dentro do útero, levando a condições como adenomiose.

2- Ovários: Os ovários são um dos locais mais comuns onde a endometriose se desenvolve. O tecido endometrial que cresce nos ovários pode formar cistos, conhecidos como endometriomas ou cistos de chocolate.

3- Trompas de falópio: As trompas de falópio são o local de passagem dos óvulos do ovário para o útero. A endometriose nas trompas de falópio pode levar à obstrução ou danos, dificultando a passagem dos óvulos e aumentando o risco de infertilidade.

4- Intestino: A endometriose pode afetar o intestino delgado, intestino grosso (cólon) e o reto. Isso pode resultar em sintomas como dor abdominal, alterações intestinais, dor durante a evacuação e sangramento retal durante a menstruação.

5- Bexiga: A endometriose também pode afetar a bexiga, resultando em sintomas como dor ao urinar, aumento da frequência urinária e sangramento urinário durante a menstruação.

Vale ressaltar que a endometriose também pode acometer outros órgãos, como os pulmões, pele, diafragma,  embora esses casos sejam mais raros. A gravidade e a extensão da endometriose podem variar de mulher para mulher, e nem todas as mulheres com endometriose apresentarão lesões em todos os órgãos mencionados.

Incidência da Endometriose: 

A endometriose é uma condição médica comum que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, independente da sua etnia, país ou cultura. Embora a incidência exata da endometriose possa variar de acordo com os estudos e a população estudada, estima-se que entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva sejam afetadas por essa condição.

No Brasil, não existem estudos epidemiológicos que determinem com precisão a incidência da endometriose. No entanto, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), estima-se que cerca de 6 a 10 milhões de mulheres tenham endometriose no país.

A endometriose afeta mulheres em todo o mundo, independentemente de sua localização geográfica. Estudos internacionais sugerem que a prevalência da endometriose varia de 2% a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. No entanto, é importante ressaltar que a falta de conscientização, diagnóstico inadequado e subnotificação podem afetar a compreensão real da incidência da endometriose.

Quais são os sintomas da endometriose?

Os sintomas mais comuns da endometriose incluem:

-Cólicas menstruais intensas (dismenorreia): A dor menstrual pode ser muito intensa e incapacitante, interferindo nas atividades diárias, podendo ser incapacitante, interferindo diretamente na qualidade de vida da paciente. 

-Dor pélvica crônica: A mulher pode experimentar dor pélvica contínua, que pode ocorrer antes e/ou após o período menstrual. Importante ressaltar: a intensidade da dor não depende da intensidade e quantidade das lesões. 

-Dor durante a relação sexual (dispareunia): A relação sexual pode se tornar dolorosa e desconfortável devido às aderências e inflamação causadas pela endometriose.

-Sangramento menstrual irregular: Algumas mulheres com endometriose podem apresentar períodos menstruais mais longos, com sangramento excessivo ou interrompido.

-Fadiga e exaustão: A endometriose pode causar fadiga persistente, que pode interferir nas atividades diárias.

-Problemas intestinais: Dor abdominal, constipação, diarreia, inchaço e outros distúrbios intestinais podem ocorrer devido à endometriose afetando o trato gastrointestinal. Um sintoma que deve chamar atenção é a dor durante evacuação. 

-Problemas urinários: A endometriose pode afetar a bexiga, causando dor ao urinar, aumento da frequência urinária ou sangramento urinário durante a menstruação.

-Infertilidade: A endometriose pode interferir com a fertilidade, tornando mais difícil para algumas mulheres engravidar.

É importante destacar que nem todas as mulheres com endometriose apresentarão todos esses sintomas. Além disso, a gravidade dos sintomas não está necessariamente relacionada à gravidade da endometriose. Cada caso é único e o diagnóstico correto deve ser realizado por um médico especialista para garantir um tratamento adequado e alívio dos sintomas. 

O diagnóstico da endometriose geralmente envolve uma combinação de diferentes abordagens para avaliar os sintomas, histórico médico e exames específicos. Aqui estão algumas etapas comumente seguidas para diagnosticar a endometriose:

Como realizar o diagnóstico da endometriose?

-Histórico médico e avaliação dos sintomas: O médico realizará uma consulta detalhada para entender os sintomas relatados pela paciente, como cólicas menstruais intensas, dor pélvica crônica, dor durante a relação sexual e outros sinais que possam indicar endometriose.

-Exame físico: Durante o exame físico, o médico pode avaliar a área pélvica para verificar qualquer anormalidade, sensibilidade ou massas palpáveis.

-Ultrassonografia: A ultrassonografia pélvica é um exame de imagem comum que pode ser realizado para visualizar possíveis lesões endometrióticas nos órgãos pélvicos. No entanto, vale ressaltar que nem todas as lesões de endometriose são detectadas por esse exame, especialmente as lesões superficiais e pequenas.

– Ressonância magnética: é especialmente útil na detecção de lesões de endometriose localizadas em órgãos como o reto, bexiga, ligamentos uterossacros e outros tecidos profundos do corpo..A RM pode fornecer imagens detalhadas dos órgãos pélvicos, permitindo que o médico identifique características específicas da endometriose, como nódulos, cistos endometrióticos ou aderências. Além disso, a ressonância magnética pode ajudar a descartar outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes à endometriose.

-Laparoscopia: A laparoscopia é considerada o padrão ouro para o diagnóstico definitivo da endometriose. É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo em que um pequeno tubo com uma câmera é inserido na cavidade abdominal para visualizar os órgãos e tecidos internos. Durante a laparoscopia, o médico pode identificar e examinar diretamente qualquer tecido endometrial fora do útero. Saiba mais sobre laparoscopia no link: Cirurgia minimamente invasiva em ginecologia

-Avaliação histopatológica: Durante a laparoscopia, o médico pode realizar uma biópsia de qualquer tecido suspeito de ser endometriose para uma análise laboratorial (avaliação histopatológica) e confirmação definitiva do diagnóstico.

É importante destacar que o diagnóstico da endometriose pode ser um processo desafiador e, em alguns casos, pode levar tempo para obter um diagnóstico preciso. É fundamental consultar um médico especializado, como um ginecologista ou especialista em endometriose, para realizar a avaliação adequada e garantir um diagnóstico e tratamento apropriados.

Como tratar a endometriose?

O tratamento da endometriose pode ser realizado de várias maneiras, dependendo dos sintomas manifestados e das necessidades individuais da paciente. As opções de tratamento da endometriose incluem:

-Medicamentos hormonais: Os medicamentos hormonais visam suprimir a produção de hormônios femininos, como o estrogênio, que estimulam o crescimento do tecido endometrial. Isso pode ajudar a reduzir a dor e o desenvolvimento de novas lesões. Alguns dos medicamentos hormonais comumente usados incluem pílulas anticoncepcionais combinadas, progestagênios, agonistas de GnRH e inibidores da aromatase.

-Analgésicos: Medicamentos analgésicos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), podem ajudar a aliviar a dor associada à endometriose. No entanto, eles geralmente fornecem apenas alívio temporário e não tratam a condição em si.

-Cirurgia laparoscópica: A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais comum para tratar a endometriose. Durante a laparoscopia, o médico utiliza pequenas incisões na parede abdominal para inserir um laparoscópio (um tubo com uma pequena câmera) e instrumentos para remover ou destruir as lesões endometrióticas. Essa abordagem cirúrgica minimamente invasiva pode ajudar a reduzir a dor e melhorar a fertilidade em algumas mulheres.

-Cirurgia robótica: A cirurgia robótica é uma opção de tratamento para a endometriose em que um sistema cirúrgico robótico é utilizado para auxiliar o cirurgião durante o procedimento. O sistema robótico consiste em braços mecânicos controlados pelo cirurgião através de uma console, proporcionando maior precisão e controle durante a cirurgia. Saiba mais sobre cirurgia robótica no link: Cirurgia minimamente invasiva em ginecologia

A cirurgia robótica pode ser especialmente útil no tratamento da endometriose quando há lesões localizadas em áreas de difícil acesso ou quando a cirurgia precisa preservar órgãos reprodutivos ou estruturas importantes, como a bexiga ou o intestino. A precisão proporcionada pelo sistema robótico permite que o cirurgião remova as lesões endometrióticas com maior precisão e menor dano aos tecidos circundantes.

Além disso, a cirurgia robótica oferece benefícios potenciais para a paciente, como menor tempo de internação, menor dor pós-operatória, menor perda de sangue durante a cirurgia e uma recuperação mais rápida em comparação com procedimentos cirúrgicos tradicionais. Porém, a necessidade do domínio da técnica, por isso Dr Luis Ernesto Duarte Marques investe constantemente em atualização e treinamento para melhor proporcionar o tratamento cirúrgico ideal. 

É importante lembrar que o tratamento da endometriose deve ser individualizado e baseado nas necessidades e preferências da paciente. É essencial discutir as opções de tratamento com um médico especializado em endometriose para determinar a melhor abordagem para cada caso específico. Além disso, algumas mulheres podem se beneficiar de terapias complementares, como acupuntura, fisioterapia pélvica e mudanças na dieta e estilo de vida para ajudar a gerenciar os sintomas da endometriose.

Apoio a pacientes com endometriose:

Entendemos que receber um diagnóstico de endometriose pode ser um momento desafiador e muitas vezes solitário para as mulheres. Nosso site busca fornecer um espaço seguro e acolhedor, onde você pode encontrar informações atualizadas, relatos de experiências de outras mulheres e dicas para lidar com os sintomas da endometriose no dia a dia.

Navegue pelo nosso conteúdo e descubra artigos informativos, depoimentos pessoais, recursos educacionais e links úteis para organizações e grupos de apoio à endometriose. 

Além disso, você pode entrar em contato conosco para fazer perguntas ou compartilhar suas histórias.

Lembre-se de que você não está sozinha nesta jornada. Compartilhe sua experiência, busque apoio e, juntos, vamos enfrentar a endometriose de maneira mais informada e forte.